Uma observadora do fim do amor. Assim a juíza titular da 4ª Vara de Órfãos e Sucessões do Rio de Janeiro, Andréa Pachá, define seu papel: o de acompanhar o momento em que o casamento dá lugar ao divórcio, vivenciando situações que vão desde a separação até os dilemas que envolvem a criação dos filhos e a partilha dos bens.

Aos 51 anos, Andréa já atua há 21 como juíza, 15 deles dedicados às varas de família. Da experiência adquirida ao longo de mais de 20 mil audiências presididas, somada à sua relação com a dramaturgia - fruto do trabalho com cinema e teatro entre 1987 e 1992 - surgiu sua inspiração para transformar relatos familiares, muitas vezes comoventes, curiosos e chocantes, em narrativas de ficção. Assim nasceram os livros “A Vida Não é Justa” e “Segredo de Justiça”, este último lançado no final de 2014. Leia mais.